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> A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, falou publicamente pela primeira vez sobre ter sido assediada pelo ex-ministro dos Direitos Humanos e Cidadania Sílvio Almeida em entrevista à Revista Veja, publicada nesta sexta-feira (4). O caso foi revelado pelo portal Metrópoles no dia 6 de setembro, quando Almeida foi exonerado do cargo. Ele nega as acusações. > > Na entrevista, a ministra fala do desconforto em relatar um "conjunto de atos inadequados e violentos que aconteceram sem consentimento e reciprocidade". > > "É importante deixar claro que o que houve foi um crime de importunação sexual. Fui vítima de importunação sexual", declarou. "Não podemos normalizar uma situação como essa, independentemente de quem a pratique", seguiu. > > Anielle afirmou que prestou todos os esclarecimentos aos órgãos de investigação, mas evitou fornecer detalhes, durante a entrevista, sobre situações ocorridas. "Traumas não são entretenimento", disse a ministra, que reiterou ainda que "as atitudes inconvenientes" começaram ainda durante a transição de governo, em dezembro de 2022, e "foram aumentando ao longo dos meses". > > ### **'Fiquei paralisada'** > > Nas declarações àVeja, a ministra diz ter se arrependido de não ter reagido imediatamente às situações de assédio. "Fiquei paralisada", relatou. "Me culpei muito pela falta de reação imediata, e essas dúvidas ficaram me assombrando. Me lembrava de todas as mulheres que já tinha acolhido em situação de violência. Mas o fato é que não estamos preparadas o suficiente para enfrentar uma situação assim nem quando é com a gente. Eu me senti vulnerável", declarou. > > Anielle diz ter sentido medo do descrédito e dos julgamentos sobre si. "Eu não queria a minha vida exposta e atravessada mais uma vez pela violência. Sou muito mais do que isso e me orgulho da minha trajetória. Só queria que aquilo parasse de acontecer", afirmou a ministra, que criticou também o "cerco dos jornalistas" após a denúncia, o que a deixou ainda mais vulnerável. "Nenhuma vítima, de qualquer tipo de violência que seja, tem a obrigação de se expor, falar quando as pessoas querem que ela fale. As vítimas têm de falar na hora em que elas se sentirem confortáveis", pontuou. > > A ministra da Igualdade Racial fez uma defesa da atual gestão, da qual faz parte, no combate à violência de gênero e racial no Brasil e no interior da administração pública. "O governo criou um programa de prevenção e enfrentamento do assédio e da descriminação para fortalecer as políticas de defesa dos direitos das mulheres. Também temos um grupo de trabalho que está tratando exclusivamente desse problema na administração pública. É um esforço que busca medidas concretas de transformação", afirmou Anielle, apontando para o futuro. "Espero, de verdade, que isso que estou falando ajude a fortalecer as mulheres que estejam passando por essa situação. Sei que temos condição de mudar essa realidade. Juntas, podemos agir por um projeto de sociedade em que assédios, importunações e violência não sejam mais parte do nosso cotidiano", finalizou. > > ### **Outro lado** > > Além da ministra Anielle Franco, outras mulheres formalizaram denúncias de assédio sexual contra Silvio Almeida por meio da ONG Me Too. O ex-ministro, no entanto, nega todas as acusações. Em nota divulgada á época da demissão, Almeida disse: "Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país". > > Edição: Nathallia Fonseca

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> Há 92 anos, nascia a escritora Cassandra Rios. Notabilizada como a pioneira da literatura lésbica no Brasil, Cassandra foi um fenômeno do mercado editorial entre as décadas de 50 e 70. Ela se consagrou como uma das escritoras mais populares do país e foi a primeira brasileira a vender mais de um milhão de exemplares de livros. > > Cassandra também foi a autora mais perseguida pela ditadura militar brasileira (1964-1985), tendo 36 de seus 59 livros censurados pelo regime. > > Cassandra Rios era o pseudônimo adotado por Odette Pérez Ríos, nascida em 3 de outubro de 1932, no bairro de Perdizes, em São Paulo. Era filha de Damiana Pérez e Graciano Fernández Ríos, um casal de imigrantes espanhóis. > > Odette se interessou pela literatura desde muito jovem. Aos 14 anos, ela venceu o concurso “O Conto do Dia”, promovido pelo jornal O Tempo. Nos anos seguintes, publicou uma série de poemas, contos e crônicas nos jornais paulistanos. > >bAos 16 anos, já reconhecendo-se como lésbica, Odette escreveu seu primeiro livro — A Volúpia do Pecado, uma história de amor entre as adolescentes Lyeth e Irez. A jovem escritora procurou todas as editoras de São Paulo, mas nenhuma aceitou publicar o seu romance. > > Ela lançou então o livro de forma independente, com dinheiro emprestado por sua mãe. Foi nessa ocasião que utilizou pela primeira vez o pseudônimo “Cassandra Rios” — evocando a profetiza da mitologia grega que previu a Guerra de Troia, mas foi ignorada por todos e rotulada como louca. > > A Volúpia do Pecado foi o primeiro romance da literatura brasileira a trazer duas lésbicas como protagonistas. Mesmo ignorada pelas editoras, a obra foi um sucesso de vendas — a ponto de ter sido reeditada nove vezes em uma década. Seu conteúdo, entretanto, também gerou incômodo no público conservador, rendendo críticas ácidas à autora. > >bCassandra não se intimidou. Em 1949, ela persistiria na temática, lançando o livro Eudemônia. O romance trazia como protagonista uma mulher internada em uma clínica psiquiátrica por ser lésbica — antecipando em décadas a crítica da patologização da homossexualidade. > > Aos 18 anos, visando escapar dos questionamentos e da pressão de sua família, Cassandra se casou com Eugênio — um amigo gay, com o qual concordou em manter um relacionamento de fachada. O acordo possibilitou que ela saísse da casa dos pais e pudesse dar continuidade à sua carreira de escritora de romances homoeróticos femininos. > > A predileção pela inovação e o desembaraço em abordar tabus seriam características marcantes da produção literária de Cassandra. A autora abordou diversos assuntos que raramente eram tratados — da homossexualidade masculina à transexualidade. Mas foram as obras abordando o amor lésbico que lhe renderam destaque no mercado editorial. > > A maneira franca com que Cassandra falava sobre o desejo feminino — rompendo com a perspectiva masculina, predominante na literatura erótica — era uma novidade que fascinava o público. > > Cassandra também se destacou por sua representação positiva do amor e do desejo lésbico. Suas personagens não se resumiam ao papel de figuras marginais ou caricaturais, limitadas pela narrativa do pecado e do crime. Ao contrário: eram protagonistas dotadas de complexidade psicológica e contextualizadas a partir de narrativas humanizadas — ora problematizando os conflitos internos e os estigmas impostos pela sociedade, ora enfatizando a autoafirmação da homossexualidade feminina. > > O estilo literário de Cassandra contribuiu muito para a popularização dos seus livros. Suas obras denotam a influência da linguagem popular dos folhetins, sendo marcadas pela escrita acessível e moldadas para o consumo das massas. > > Não obstante, a temática do lesbianismo, a linguagem explícita e a descrição detalhada dos atos sexuais escandalizaram boa parte do público — e fizeram com que Cassandra se tornasse um alvo frequente das autoridades. > > Cassandra enfrentaria a primeira condenação ainda em 1952, durante o governo de Getúlio Vargas. Acusada de atentado contra a moral, a escritora foi sentenciada a um ano de prisão domiciliar. Em 1959, no governo de Juscelino Kubistchek, as autoridades proibiram a montagem a peça de teatro “A mulher proibida”, inspirada no livro Eudemônia. > > Já em 1962, no governo de João Goulart, oito dos 10 livros publicados por Cassandra foram censurados, sob a justificativa de que “ofendiam os valores familiares”. > > A despeito da censura governamental — e do fato de ser uma autora de um nicho visto com maus olhos pelos setores conservadores da sociedade — Cassandra conseguiu se firmar como uma das escritoras mais populares do Brasil. > > Entre 1960 e 1970, ela desbancou todos os campeões de venda do período, incluindo Jorge Amado, Clarice Lispector e Érico Veríssimo. Seus livros eram onipresentes nas livrarias e bancas de revistas e chegavam a atingir tiragens superiores a 300 mil exemplares. Em 1970, Cassandra se tornou a primeira autora brasileira a vender mais de um milhão de livros. > > O sucesso editorial permitiu que Cassandra se tornasse a primeira escritora brasileira a viver exclusivamente da venda de livros, sem jamais ter exercido outra profissão. Ela acumulou casas e automóveis, comprou um sítio em Embu das Artes e montou sua própria livraria. Três de seus livros foram adaptados para o cinema. > > A “Safo de Perdizes”, como ficou conhecida, era um fenômeno sem precedentes. A popularidade de Cassandra havia chegado até na caserna — como evidenciado pelo fato do livro A Lua Escondida, publicado pela autora em 1952, ser um dos mais procurados na Biblioteca do Exército. > > O fato de que a escritora mais lida do Brasil era uma autora de romances homoeróticos femininos incomodou enormemente a ditadura militar instaurada em 1964. O regime julgava que o movimento em prol da liberação sexual estava intimamente ligado aos movimentos de contracultura e ao pensamento de esquerda. > > Cassandra não era vista apenas como uma pornógrafa que atentava contra a moral e os bons costumes, mas também como uma subversiva. > > A autora passou a ser vigiada e perseguida pela ditadura militar. Suas obras foram rotuladas como “moralmente degradantes”, voltadas a “aliciar o leitor” à homossexualidade. Somente o livro Eudemônia rendeu a abertura de 16 processos judiciais contra Cassandra. A escritora foi detida e conduzida ao DOPS para interrogatórios inúmeras vezes. > > A perseguição se agravou ainda mais após a promulgação do AI-5, em 1968. Além de suspender os direitos políticos e as garantias individuais, o decreto forneceu instrumentos para que o regime ampliasse a censura contra obras de arte. Cassandra logo se converteu na escritora mais censurada pela ditadura militar. O regime baniu 36 de seus 59 livros. > > A editora CBS, que publicava as obras de Cassandra, foi fechada pelos militares. Além de proibir a comercialização dos livros, o regime ordenou que os exemplares já produzidos fossem retirados de circulação. Os agentes eram instruídos a confiscar os livros da autora nas livrarias, nas bibliotecas e acervos públicos. Em seguida, os livros eram incinerados. > > A campanha foi tão massiva que, a despeito de ter sido uma das escritoras mais prolíficas do Brasil entre as décadas de 1950 e 1970, as obras de Cassandra raramente são vistas nos sebos e livrarias até hoje. > > A perseguição acabou por levar Cassandra à falência. A escritora teve de fechar sua livraria e perdeu quase todos os seus bens. Ela passou a trabalhar como ghost writer e a colaborar com artigos e colunas de jornal. Para tentar burlar a censura, ela passou a publicar seus livros eróticos usando pseudônimos masculinos (em especial “Oliver Rivers”). > > Aproveitando-se da situação, as editoras pararam de oferecer a participação nas vendas, remunerando a escritora apenas pela cessão dos direitos autorais. > > Curiosamente, os livros publicados por Cassandra sob pseudônimos masculinos não eram censurados. A autora comentou sobre o perfilamento praticado pelo regime em uma entrevista: “a ditadura me persegue por eu ser lésbica, mulher e por vender muitos livros. Se o homem escreve, ele é sábio, experiente. Se a mulher escreve, é ninfomaníaca, tarada. A censura é machista e burra e não se conforma com uma mulher escrevendo explicitamente cenas de sexo entre mulheres, e com tiragens imensas de livros”. > > Cassandra também sofreu com o preconceito dos intelectuais progressistas. Em 1977, por exemplo, o seu nome foi retirado do chamado “Manifesto dos Intelectuais” — um abaixo-assinado direcionado ao Ministério da Justiça, produzido por 1.046 escritores, artistas e acadêmicos, reivindicando o fim da censura contra autores brasileiros e estrangeiros. > > A despeito de sua enorme presença no mercado editorial, Cassandra foi ignorada pela academia e pela crítica especializada, que consideravam que seu estilo popular, análogo ao dos “folhetins de banca de jornal”, não era digno de atenção. Jorge Amado foi um dos poucos que reconheceram o valor da arte de Cassandra, defendendo que a escritora era uma “mestra no ofício do romance”. > > Ainda em 1977, Cassandra lançou sua primeira autobiografia, chamada Censura – Minha Luta, Meu Amor, onde defendeu seu legado. No ano seguinte, a autora publicou A Santa Vaca – uma resposta à vilanização que sofreu nas mãos do regime militar. “Tanto me acusaram de fazer pornografia que eu resolvi fazer esse livro [para chocar]”, explicou. > > Em 1980, Cassandra lançou Eu Sou Uma Lésbica, discorrendo sobre os preconceitos e desafios ainda presentes na sociedade brasileira. > > Após a redemocratização, Cassandra se filiou ao PDT de Leonel Brizola. Ela concorreu ao cargo de deputada estadual no pleito de 1986, mas não conseguiu se eleger. Nos anos 90, apresentou um programa na Rádio Bandeirantes e participou pontualmente em alguns programas de televisão. > > A autora publicou uma segunda autobiografia no ano 2000, intitulada Mezzamaro, Flores e Cassis: o Pecado de Cassandra. No livro, ela critica o apagamento de sua obra pela crítica especializada: “é corretíssimo que prestigiem e deem troféus aos grandes clássicos, mas que não se honre apenas os escolhidos pelas igrejinhas. Que também respeitem o que é mais popular, em vez de diminuí-lo e massacrá-lo, só porque foi um best-seller que não permitiriam classificar como bestwriter”. > > Cassandra Rios faleceu dois anos depois, em 8 de março de 2002, aos 69 anos, vitimada por um câncer. Seu status de perseguida política da ditadura foi postumamente reconhecido pela Comissão Nacional da Verdade. > > O legado de Cassandra tem sido objeto de iniciativas de valorização nos últimos anos, mas a maioria de seus livros ainda segue fora de catálogo, sem previsão de relançamento.

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> O Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil saudou nesta quinta-feira (03/10) a decisão tomada pela Comissão Europeia de pedir o adiamento da Lei Antidesmatamento no bloco, que poderia penalizar as exportações brasileiras ao gerar um prejuízo de quase US$ 15 bilhões no país. A princípio, o Regulamento da União Europeia para Produtos Livres de Desmatamento (EUDR, na sigla em inglês) entraria em vigor em dezembro de 2024. > > Com a decisão, o poder Executivo da União Europeia recomenda que a legislação seja prorrogada para 30 de dezembro de 2025, no caso de grandes empresas, e para 30 de junho de 2026, para pequenas e médias. > > “Esse resultado reflete o diálogo internacional no qual o Brasil teve um papel fundamental ao destacar as preocupações de nossos produtores”, afirmou a assessoria de imprensa da pasta à agência de notícias ANSA. > > “Continuaremos negociando para garantir a relação comercial, conforme destacado na carta entregue à União Europeia durante recente reunião bilateral. Nosso objetivo é assegurar uma adaptação justa às novas regras”, acrescentou, apontando que o Brasil tem um dos códigos florestais “mais rigorosos do mundo, estabelecendo um equilíbrio entre produção sustentável e conservação”. > > Dessa forma, o governo brasileiro reiterou seu “firme compromisso com a preservação ambiental” e afirmou que segue aguardando o posicionamento do Parlamento Europeu para consolidar a decisão. > > Em 12 de setembro, o governo brasileiro chegou a enviar uma carta à UE pedindo a suspensão da implementação da Lei Antidesmatamento. O documento pediu que o bloco europeu reavaliasse “urgentemente” sua abordagem sobre o tema. > > “O Brasil é um dos principais fornecedores para a UE da maioria dos produtos objetos da legislação, que correspondem a mais de 30% de nossas exportações para o bloco comunitário”, afirmava a carta assinada pelos ministros das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. > > Ainda na mensagem, as autoridades brasileiras classificaram o projeto como “um instrumento unilateral e punitivo que ignora as leis nacionais sobre combate ao desmatamento” . > > A Lei Antidesmatamento incide sobre diversos produtos constantes na cadeia produtiva brasileira, como soja, café, carne, cacau, papel, celulose, madeira e borracha > > ### **Sobre a Lei Antidesmatamento** > > Aprovada no dia 19 de abril pelo Parlamento Europeu, o Regulamento da União Europeia para Produtos Livres de Desmatamento (EUDR) determina a proibição da importação de produtos provenientes de áreas com qualquer nível de desmatamento identificado até dezembro de 2020 – seja legal ou ilegal. > > A lei incide sobre diversos produtos constantes na cadeia produtiva brasileira, com exceção do óleo de palma, não exportado pelo país. A legislação engloba itens como soja, café, carne, cacau, papel, celulose, madeira e borracha. > > De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, entre as principais punições da determinação estão a suspensão do comércio importador, a apreensão ou completa destruição de produtos, além de multas em dinheiro correspondentes a até 4% do valor anual arrecadado pela operadora responsável. > > (*) Com Ansa

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> Apesar dos protestos que reúnem centenas de milhares de manifestantes na Argentina, o presidente Javier Milei formalizou nesta quinta-feira (03/10) o seu veto a uma lei aprovada no Senado para aumentar os salários dos professores do ensino superior. O governo justifica o veto pela preservação do equilíbrio das contas públicas. > > Centenas de milhares de argentinos saíram às ruas em todo o país na quarta-feira (02/10) na segunda maior mobilização em seis meses, para defender o sistema universitário público gratuito. > > Drásticos cortes de gastos do governo de Javier Milei podem afetar o ensino universitário na Argentina. Na capital Buenos Aires, a Praça do Congresso ficou lotada de manifestantes. > > “Não tive oportunidade de fazer universidade, mas minha filha, sim”, explica Karina, voltando-se para Maitena, estudante de gestão ambiental. “O governo deve dar aos filhos dos trabalhadores a oportunidade de se tornarem a primeira geração da sua família a ir para a universidade”, disse. “É algo essencial e eles se recusam a ver isso”, lamenta. > > O plano “motosserra” de Javier Milei, que reduziu em um terço o orçamento das universidades públicas desde a sua chegada ao poder, faz os argentinos temerem pelo fim dos mecanismos de ascensão social no país. > > Para Raul Alberto, o sistema público gratuito continua a ser motivo de orgulho e até uma marca de identidade. “A Argentina sempre se destacou pelo seu sistema de ensino público para todos, para argentinos e estrangeiros”, destaca. “Esta é a primeira vez que um governo tenta limitar isto, com o argumento do déficit fiscal. Mas a educação nunca será um custo, porque prepara as gerações de amanhã”, diz, defendendo os investimentos no ensino. > > O presidente argentino Javier Milei formalizou nesta quinta-feira (03/10) o seu veto a uma lei aprovada no Senado para aumentar os salários dos professores do ensino superior O veto presidencial, publicado no Diário Oficial, continua pendente, uma vez que poderá ser invalidado por uma maioria de dois terços na Câmara dos Deputados, na qual o pequeno partido libertário de Milei, La Libertad Avanza, é minoria e não consegue alcançar alianças que garantam a governabilidade. > > “O déficit sempre foi consequência de pensar primeiro em quanto gastar e depois em como financiar. Nós vamos fazer o contrário, pensando primeiro em quanto temos de economizar para depois vermos quanto podemos gastar”, avisou Milei, ao apresentar o orçamento para 2025, no dia 17 de setembro. O objetivo, segundo o governo, é “uma administração pública saudável”. > > ### **“Mercados Livres”** > > Na quarta-feira, no momento da manifestação, indica a AFP, Milei recebeu na Presidência Jordan Belfort, ex-megainvestidor do mercado financeiro de Nova York cuja fortuna e a desgraça inspiraram o filme “O Lobo de Wall Street”. “Dois defensores apaixonados dos mercados livres e da liberdade individual”, comentou o Belfort na sua conta X (antigo Twitter), com fotos da reunião.

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https://horadopovo.com.br/lula-cria-estatal-para-desenvolver-o-setor-aeroespacial-do-pais/

> O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta quinta-feira (3), o Projeto de Lei (PL) de criação da Alada, uma empresa pública aeroespacial. A empresa vem sendo chamada de “Embraer do espaço”. O projeto de lei foi enviado ainda nesta quinta ao Congresso Nacional. > > A empresa está sendo desenvolvida no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), da Aeronáutica, em São José dos Campos, interior de São Paulo, onde nasceu a Embraer. O objetivo é explorar economicamente a infraestrutura e navegação aeroespaciais e as atividades relacionadas ao desenvolvimento de projetos e equipamentos aeroespaciais. > > A Alada é uma subsidiária da NAV Brasil, estatal criada no governo passado e responsável pelo controle do espaço aéreo do Brasil, atribuição que antes ficava com a Infraero. Segundo o Ministério da Defesa, o PL de criação da Alada, atende a diversos imperativos de segurança nacional ao apoiar o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação científica e tecnológica e a inovação. > > A Defesa destaca ainda que o projeto vai contribuir para a segurança do país, em particular do espaço aéreo; e ao promover o desenvolvimento econômico e social em prol do bem-estar da sociedade. > > Dentro da Estratégia Nacional de Defesa, o governo busca a autossuficiência do Brasil em materiais aeronáuticos, espaciais e bélicos. E poderá minimizar a forte dependência de fornecedores estrangeiros, especialmente para materiais que envolvem tecnologias sensíveis e que sofrem restrições para a exportação, por critérios políticos dos governos dos seus fabricantes.

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Governo desiste de bloqueio de cartão do Bolsa Família para bets, diz jornal
  • NoahLoren NoahLoren Now 100%

    Não acho esses pensamentos conflituosos. O bloqueio do benefício do Bolsa Família é uma medida ineficaz que não resolve o problema. Nem do vicio e danos financeiros para as pessoas mais pobres. Nem do dinheiro que está indo para empresas estrangeiras e não contribui de verdade para a economia nacional.

    Essas casas de aposta deveriam ser ilegais. E as pessoas que fazem publicidade para elas deveriam ser investigadas e processadas. Além disso deveriam haver campanhas de conscientização a respeito disso. Histórias de pessoas que perderam tudo nesses jogos de azar não faltam.

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    > O primeiro turno das eleições municipais de 2024 ocorre neste domingo (6) em todo país. Em Goiânia, mais de 1 milhão de eleitores estão aptos a votar em um dos sete candidatos a prefeito. A população também irá escolher um representante para a câmara municipal. Confira abaixo, por ordem alfabética, os números que poderão ser digitados na urna eletrônica para escolher o próximo prefeito. > > Para saber os números dos candidatos a vereador, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibiliza o site DivulgaCandContas. Na plataforma, o eleitor deve procurar pela região do país, marcar o estado e, depois, a cidade. Em seguida, basta escolher o cargo “Vereador” e estará disponível a lista com o nome e o número de todos os candidatos. Em Goiânia, são 690 concorrentes para 39 vagas na câmara municipal. > > Na hora de registrar o voto na urna em um dos 353 locais de votação de Goiânia, primeiro deve-se digitar a escolha para vereador e, em seguida, para prefeito. O número para vereador é composto por cinco dígitos, e para prefeito dois dígitos. > > O TSE orienta que os eleitores confiram o número, as fotos, os nomes do candidato e do vice e a sigla do partido. Se estiver tudo correto, é só clicar no botão “Confirma”. > > ### **Números dos candidatos à prefeitura de Goiânia** > > Adriana Accorsi (PT) – Número 13 > Fred Rodrigues (PL) – Número 22 > Mabel (União) – Número 44 > Matheus Ribeiro (PSDB) – Número 45 > Professor Pantaleão (UP) – Número 80 > Rogério (Solidariedade) – Número 77 > Vanderlan Cardoso (PSD) – Número 55 > > > Edição: Rodrigo Chagas

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    > Mais de 410 mil eleitores estão aptos a votar na eleição municipal deste domingo (6) em Florianópolis (SC). Eles poderão escolher o próximo prefeito da cidade entre nove candidatos. A capital catarinense tem 140 locais de votação distribuídos em três zonas eleitorais. Confira abaixo, por ordem alfabética, os números que poderão ser digitados na urna eletrônica para escolher o próximo prefeito. > > Os eleitores também irão registrar na urna o voto para a câmara municipal. Para saber os números dos candidatos a vereador, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibiliza o site DivulgaCandContas. > > Na plataforma, o eleitor deve procurar pela região do país, marcar o estado e, depois, a cidade. Em seguida, basta escolher o cargo “Vereador” e estará disponível a lista com o nome e o número de todos os candidatos. Em Florianópolis, são 308 concorrentes para 23 vagas na Câmara Municipal. > > Na hora de registrar o voto na urna, primeiro deve-se digitar a escolha para vereador e, em seguida, para prefeito. O número para vereador é composto por cinco dígitos, e para prefeito dois dígitos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) orienta que os eleitores confiram o número, as fotos, os nomes do candidato e do vice e a sigla do partido. Se estiver tudo correto, é só clicar no botão “Confirma”. > > ### **Números dos candidatos à prefeitura de Florianópolis** > > Brunno Dias (PCO) – Número 29 > Carlos Muller (PSTU) – Número 16 > Dário (PSDB) – Número 45 > Lela (PT) – Número 13 > Marquito (Psol) – Número 50 > Mateus Souza (PMB) – Número 35 > Pedrão (PP) – Número 11 > Portanova (Avante) – Número 70 > Topázio (PSD) – Número 55 > > Edição: Rodrigo Chagas

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    > Cerca de 1 milhão de eleitores estão aptos a votar no primeiro turno das eleições municipais em Belém (PA) neste domingo (6). O município tem dez zonas eleitorais com 368 locais de votação. Nove candidatos estão na disputa pela prefeitura da capital paraense. Confira abaixo, por ordem alfabética, os números que poderão ser digitados na urna eletrônica para escolher o próximo prefeito. > > Nas 3.012 urnas espalhadas pela cidade, os eleitores deverão escolher, além do prefeito, um representante para a câmara municipal. Para saber os números dos candidatos a vereador, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibiliza o site DivulgaCandContas. > > Na plataforma, o usuário deve procurar pela região do país, marcar o estado e, depois, a cidade. Em seguida, basta escolher o cargo “Vereador” e estará disponível a lista com o nome e o número de todos os candidatos. Em Belém, são 583 concorrentes para 35 vagas na câmara municipal. > > Também é importante saber a ordem para registrar o voto na urna. Primeiro deve-se digitar a escolha para vereador e, em seguida, para prefeito. O número para vereador é composto por cinco dígitos, e para prefeito dois dígitos. > > O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) orienta que os eleitores confiram o número, as fotos, os nomes do candidato e do vice e a sigla do partido. Se estiver tudo correto, é só clicar no botão “Confirma”. > > ### **Números dos candidatos à prefeitura de Belém** > > Delegado Eder Mauro (PL) – Número 22 > Delegado Eguchi (PRTB) – Número 28 > Edmilson Rodrigues (PSOL) – Número 50 > Igor (MDB) – Número 15 > Ítalo Abati (Novo) – Número 30 > Jefferson Lima (Podemos) – Número 20 > Raquel Brício (UP) – Número 80 > Thiago Araújo (Republicanos) – Número 10 > Well (PSTU) – Número 16 > > > Edição: Rodrigo Chagas

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    > A criação da taxa de lixo e a polêmica em torno da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Narcotráfico, proposta na Assembleia Legislativa do Ceará em 2018, dominaram a pauta do último debate do primeiro turno, promovido pela TV Verdes Mares, nesta quinta-feira (3), em Fortaleza. A mediação foi feita pelo jornalista Leal Mota Filho. > > Os dois temas permearam os debates e diversos embates jurídicos entre Evandro Leitão (PT) e o atual prefeito José Sarto (PDT), durante toda a campanha eleitoral na cidade, com uma série de decisões judiciais removendo os conteúdos da propaganda eleitoral dos candidatos. > > Por ordem de sorteio, Evandro Leitão foi o primeiro a iniciar a rodada de perguntas. Ele questionou o atual prefeito José Sarto sobre a arrecadação da taxa de lixo. Sarto rebateu informando que a lei é uma imposição federal e lembrando que “70% da população não paga a taxa do lixo". Ele também criticou a proposta do adversário para acabar com a taxa. "Se você cortar a taxa do lixo, ou vai tirar recursos da saúde e da educação, ou vai aumentar ISS ou IPTU", disse. O candidato relembrou a aprovação do aumento do ICMS do estado pela Assembleia Legislativa, na gestão de Evandro como presidente da Casa. > > Evandro Leitão foi o candidato mais atacado durante o embate. Capitão Wagner (União) e Sarto fizeram uma dobradinha para pressionar o petista sobre a assinatura da CPI. Em resposta, Evandro disse que não ia mais cair na provocação do Sarto. Afirmou ter assinado a CPI em 2015 e acusou o atual prefeito Sarto de “oportunismo político”, dizendo que ele foi um dos deputados que retirou a assinatura para instaurar a Comissão. O tema também foi bastante explorado pelo candidato bolsonarista André Fernandes (PL). > > Quando Sarto perguntou ao candidato André Fernandes sobre propostas para mulheres, o pedetista citou a condenação de André Fernandes por ameaças feitas contra a jornalista Patrícia Campos. Também citou as falas do candidato bolsonarista sobre feminicídio e o voto contrário de Fernandes no projeto que equipara salários de homens e mulheres. > > Em resposta, André admitiu que errou. “Pedi desculpa, fui desculpado", disse. > > No segundo bloco, com temas pré definidos, os candidatos apresentaram suas propostas para o meio ambiente, infraestrutura, saneamento básico, cultura e creches em Fortaleza. A surpresa ficou na conta de Capitão Wagner que reconheceu ter se excedido no último debate quando acusou o candidato André Fernandes de nepotismo cruzado. Pedido aceito, foi a vez do próprio André se desculpar por ter chamado o candidato George Lima (Solidariedade) de inexpressivo no início da corrida eleitoral. > > Apesar do aparente clima ameno, não faltaram trocas de farpas e acusações. Sarto e Capitão acusaram Tercio Nunes (PSOL) e George Lima (Solidariedade) de serem candidaturas satélites, servindo de muletas para o candidato petista. Foram mais de 25 pedidos de direito de resposta e apenas quatro foram aceitos. Um deles foi dado ao Capitão Wagner, depois que o candidato George Lima o chamou de “líder de motim”, ao se referir a greve dos policiais comandada pelo Capitão em 2011. “Me orgulho muito da minha história enquanto policial militar e fico feliz por ter valorizado esses profissionais. Não renego meu passado”, disse. > > Nas duas rodadas seguintes, os candidatos debateram sobre saúde, segurança pública, mobilidade urbana, guarda municipal e apresentaram suas propostas para as pessoas com mais de 60 anos. > > Ao todo, seis candidatos à prefeitura de Fortaleza participaram do último debate do primeiro turno. Pelas regras, participaram os candidatos que possuem pelo menos cinco representantes do partido no Congresso Nacional, em conformidade com o artigo 46 da lei 9.504/97, e os que atingiram, ao menos, 10 pontos porcentuais (sem contar a margem de erro) na mais recente pesquisa eleitoral Quaest, contratada pela TV Verdes Mares. > > O levantamento aponta uma polarização entre o candidato bolsonarista André Fernandes e o petista Evandro Leitão, os dois postulantes que mais cresceram nas pesquisas de intenções de voto. Wagner e Sarto lutam pelo terceiro lugar e contra os altos índices de rejeição. Até agora, os quatro aparecem tecnicamente empatados nas médias das pesquisas eleitorais realizadas em Fortaleza. > > Fonte: BdF Ceará > > Edição: Camila Garcia

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    > De acordo com o ranking de doadores e fornecedores do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), até esta quinta-feira (3), a Facebook Serviços Online do Brasil é a empresa que mais recebeu recursos das campanhas eleitorais para as eleições municipal deste ano, superando os R$ 76 milhões. Em fevereiro deste ano, o TSE publicou a Resolução nº 23.732/2024, em que estabelece a proibição de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga na internet, exceto o impulsionamento de conteúdos nas redes sociais. > > Essa medida, segundo Renata Mielli, coordenadora do Comitê Gestor da Internet (CGI), acabou produzindo uma concentração dos recursos de campanha em poucas empresas estrangeiras que operam essas plataformas, como o Facebook, de propriedade do bilionário estadunidense Mark Zuckerberg. Mieli acredita que há uma mudança de padrão na publicidade eleitoral desde o surgimento das redes sociais que precisa ser regulada e observada pelo Estado, no sentido de impedir que esse novo ambiente de discussão seja um território sem lei. > > "Veja, o Google está passando por uma um debate na Suprema Corte dos Estados Unidos por monopólio de recebimento de publicidade. Nesse momento histórico, o Google está sendo alvo de um de uma discussão da Suprema Corte pelo nível de concentração de anúncio publicitário que está se dando em torno de uma única empresa", lembra a especialista. > > Mais que a concentração dos recursos, Mielli chama a atenção para a qualidade do debate público que acontece nesses ambientes digitais, sobre os quais há uma total falta de controle e transparência quanto à entrega dos serviços contratados. "Quem é que controla para quem o conteúdo que está sendo impulsionado? Qual o controle que nós temos de que esse conteúdo está sendo entregue de fato, dessa maneira, para essas pessoas? Nós não temos esse controle". argumenta. > > Mielli critica o desenho normativo elaborado pela Justiça Eleitoral que, diante da ausência de uma regulação mais ampla dessas plataformas de mídias digitais, favorece grandes corporações estrangeiras, em detrimento das empresas brasileiras. > > "De acordo com as regras eleitorais, a propaganda na internet é proibida, excetuando o impulsionamento e a publicidade nas plataformas digitais, o que traz uma vantagem desproporcional para essas big techs. Ou seja, por que os grandes jornais ou os grandes portais de meios de comunicação brasileiros não podem receber também publicidade eleitoral, de acordo com as regras que estão estabelecidas?", questiona. > > "Estamos legalmente estabelecendo que o debate público sobre eleição na sociedade brasileira se dá no ambiente de plataformas digitais estrangeiras. É essa escolha que a sociedade e as instituições estão fazendo, sendo que as instituições e a sociedade poderiam apostar numa distribuição desses recursos em plataformas nacionais para mudar o ambiente de discussão", critica, em referência às resoluções adotadas pela Justiça Eleitoral na regulação da propaganda digital. > > Na campanha de 2024, os partidos tiveram à sua disposição R$ 4,9 bilhões do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), aprovado pelo Congresso Nacional. Além disso, somaram mais R$ 270 milhões em recursos próprios, e outros 763 milhões em doações e ações de arrecadação, totalizando quase R$ 6 bilhões (R$ 5.995.676.680,74) para as campanhas municipais, de acordo com o TSE. > > Edição: Thalita Pires

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    > O governo desistiu de bloquear o cartão do Bolsa Família para bets. Em reunião realizada no Palácio do Planalto entre ministros e o presidente Lula, o governo decidiu esperar o impacto no mercado de apostas online das medidas já anunciadas pelo Ministério da Fazenda, informam as repórteres Marianna Holanda e Nathalia Garcia, da Folha de S. Paulo. > > Na semana que vem, cerca de 2.000 sites irregulares serão retirados do ar. A Polícia Federal investiga lavagem de dinheiro de organizações criminosas que usam os CPFs de beneficiários do Bolsa Família, operação que poderia estar distorcendo o número de endividados que estão no programa. > > O Ministério da Fazenda atualizou na quinta-feira (3) a lista das bets autorizadas a operar no Brasil até o final do ano: são 205 sites ligados a 93 empresas em âmbito nacional e outros 22 com licenças estaduais. Empresas e sites que não estiverem nessa lista não podem mais oferecer jogos de apostas no Brasil até que consigam a autorização final do governo, com exceção das que operam com concessões estaduais. > > O Ministério da Fazenda avisa que os usuários de casas de apostas retirem o dinheiro depositado nos sites de apostas que estiverem fora da relação das autorizadas. O prazo acaba em 10 de outubro. > > ### **Mais de 2 mil sites de bets serão bloqueados** > > Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, disse que Lula autorizou integrantes da pasta a dialogar com as plataformas autorizadas “para impor restrições, as mais duras que fossem, nos meios de pagamento que sejam, e que podem incluir o Bolsa Família”. > >“A preocupação de proteger o Bolsa Família, que é a nossa principal, é atendida pelo bloqueio desses mais de 2 mil sites, que é a nossa expectativa para a semana que vem, e o contato direto [com as empresas] do pente-fino, a partir da semana que vem.”. > > Outra medida que o governo que terá impacto é a proibição do uso de cartão de crédito para a realização das apostas online. Na reunião, também foi editada uma portaria para criar grupo de trabalho interministerial para propor mais medidas e monitorar resultados das já adotadas. > > Quando à decisão de não fazer nada voltado para beneficiários do Bolsa Família neste momento, o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, afirmou: “Não é razoável que a gente entre nessa de querer demonizar o público do Bolsa Família. Nós estamos tratando de um problema grave no Brasil inteiro.” > > No início da reunião, o presidente Lula disse que o endividamento com as apostas esportivas online, as bets, é uma “questão de dependência”, de vício dos apostadores. > >>“Tem muita gente se endividando, tem muita gente gastando o que não tem e nós achamos que isso tem que ser tratado como uma questão de dependência, ou seja, as pessoas são dependentes, as pessoas estão sendo viciadas”, disse Lula > > A ministra Nísia Trindade (Saúde) comparou a situação das bets com a campanha contra o tabagismo. A ministra afirmou que haverá um foco em saúde mental e na atenção psicossocial, além de sugerir uma mudança na classificação internacional de doenças para contemplar os jogos online. > > Ricardo Lewandowski (Justiça) destacou as apurações já em andamento da Polícia Federal de lavagem de dinheiro envolvendo empresas de bets. Ele disse ainda que a Secretaria Nacional do Consumidor vai apurar a existência de influencers menores de idade fazendo propaganda para bets. > > O ministro Fernando Haddad (Fazenda) apresentou ao chefe do Executivo, na sequência, a previsão de derrubada de 2.000 sites de apostas a partir do próximo dia 11. “Para além do que foi regulado, preciso ouvir os demais ministérios para que nós completemos esse processo regulatório, uma vez que nos próximos dias, 2.000 sites vão sair do ar, vão sair do espaço virtual brasileiro, eles vão se tornar inacessíveis ao cidadão que está no território nacional”, afirmou Haddad, em seguida.

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    > Entre as décadas de 1930 e 1940, o Brasil era como um paraíso dos cassinos. Mais de 70 casas funcionavam no país, e os jogos de azar faziam parte da cultura nacional. No dia 30 de abril de 1946, entretanto, essa realidade mudou abruptamente. Pelo menos de forma legal. Sob o argumento de que esse mercado feria a “tradição moral, jurídica e religiosa” do brasileiro, o então presidente Eurico Gaspar Dutra assinou um decreto proibindo a prática. > > Quase 80 anos depois, o cenário é outro. Mesmo diante de um Congresso considerado conservador, o Brasil reabriu as portas para o mundo das apostas, legalizadas em 2018, com a Lei 13.756. Desde então, o país vive um novo “boom” desse mercado, agora de apostas online. > > O setor deve ser regulamentado e fiscalizado a partir de janeiro de 2025. O Ministério da Fazenda já tem 182 pedidos de empresas interessadas em obter licença para operar no país, de acordo com o Sistema de Gestão de Apostas. Somente entre setembro e o primeiro dia de outubro, foram 70 novos pedidos. > > O interesse é de empresas nacionais e multinacionais da área, como MGM Grand e Caesars Palace, que atuam no mercado de cassinos físicos em Las Vegas, nos Estados Unidos. > > Na outra ponta, as apostas online estão fincando raízes na rotina da população. Uma pesquisa do Instituto DataSenado, publicada nesta terça-feira (01/10), mostra que 13% dos brasileiros com 16 anos ou mais, cerca de 22 milhões de pessoas, declararam ter participado de “bets” no último mês. > > Outro levantamento da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) já havia mostrado que 63% de quem aposta no país compromete a renda para jogar. Já um levantamento do Banco Central (BC) revelou que inscritos no Bolsa Família teriam direcionado cerca de R$ 3 milhões para as bets apenas via Pix em agosto. > > Esse último estudo vem sofrendo contestação, porém todos esses dados são termômetro da nova onda que já posiciona o Brasil, de acordo com a empresa especializada em análise de dados Comscore, como o terceiro mercado mundial em consumo de casas de apostas, atrás apenas dos Estados Unidos e do Reino Unido. > > Pesquisadores e integrantes do setor creditam a atratividade do mercado de apostas brasileiro a uma série de fatores, entre eles o apelo a uma paixão nacional, o futebol; o atraso em regulamentar a área; a possibilidade turística para cassinos físicos; o tamanho da população economicamente ativa; e a desigualdade social existente no país. > > “O Brasil não é só um mercado interessante, ele é considerado uma das joias da coroa do mercado de aposta mundial, principalmente se levarmos em consideração que o país está sem jogo legalizado há quase 80 anos”, defende Magno José, presidente do Instituto Brasileiro Jogo Legal (IJL). > > Sites deverão sair do ar em dez dias Nesta terça-feira (01/10), o Ministério da Fazenda publicou uma lista com todas as empresas de bets e apostas aptas a operar no Brasil até dezembro. A lista inclui 89 empresas com respectivamente 193 bets (marcas) que vão continuar operando no país. O governo federal também solicitou informações aos estados, que registraram seis empresas com respectivamente seis bets. > > Todos os outros sites que não foram incluídos na lista não poderão mais divulgar ofertas e serão proibidos no país. Eles permanecerão no ar por dez dias, para facilitar o pedido de devolução do dinheiro de apostadores. A partir de 11 de outubro, eles começarão a ser derrubados, com auxílio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). > > Aqueles que não pediram autorização de licença ao ministério passarão a ser classificados como ilegais. Quem solicitou atuar no Brasil, mas não estava funcionando ainda, deverá aguardar até 2025. Até lá, a pasta analisará todos os pedidos de licenciamento. > > "A medida proporciona mais segurança para a sociedade e para as empresas que querem operar adequadamente no Brasil. Com isso, protegemos a saúde mental e financeira dos jogadores", ressaltou Regis Dudena, secretário de Prêmios e Apostas do ministério, em nota. > > ### **O peso da falta de regulamentação** > > A lei de 2018 previa uma regulamentação para o setor de apostas entre dois a no máximo quatro anos, mas apenas em fevereiro de 2023 o país começou a estabelecer as regras de funcionamento das bets esportivas e jogos similares. > > Para tanto foi criada uma agenda regulatória, que incluiu a publicação de 11 portarias até setembro deste ano com normas para licenciamento, marketing, fiscalização, entre outras. > > O governo federal havia estabelecido que a partir de janeiro iria banir as empresas que não tivessem a licença de operação concedida, mas pesquisas apontando o dano financeiro e de saúde na população, bem como investigações sobre lavagem de dinheiro envolvendo o mundo das bets e influenciadores digitais, anteciparam a medida. > > Representantes do setor, Magno José, defendem que a ausência de regulamentação foi o que catapultou o Brasil no mercado internacional de jogos de azar. Ele estima que haja mais de 2 mil sites em funcionamento. Para José, os recursos que poderiam ter sido investidos na compra de outorgas e gerar tributos ao Estado acabaram direcionados para publicidade e marketing, o que tornou o mercado selvagem e nocivo, além de permeado por sites ilegais. > > De acordo com o professor do Departamento de Sociologia e Metodologia e Ciências Sociais da Universidade Federal Fluminense (UFF) Marcelo Pereira de Mello, a ausência de regras no mínimo facilitou uma corrida para abrir empresas da área. “Uma regulamentação frouxa e a falta de experiência da gestão pública serviram como estímulo para a criação de muitas empresas de fundo de quintal”, afirma. > > ### **O interesse político** > > O Brasil vive historicamente uma relação de amor e ódio com os jogos de azar. Tanto que a proibição de Dutra, em 1946, não foi a única a ocorrer no país. Por outro lado, a inexistência dos cassinos online nunca limitou totalmente os jogos de azar, que permaneceram ocorrendo por vias lícitas ou ilícitas, seja na loteria federal ou com o jogo do bicho. > > De acordo Mello, do ponto de vista sociocultural não há nada que faça o brasileiro ser mais propenso a jogar em comparação a outros mercados mundiais. “Aqui se joga como em qualquer outro país. Os jogos de aposta são uma tradição das sociedades humanas, de maneira geral”, diz. > > Autor do livro Criminalização dos Jogos de Azar - A História Social dos Jogos de Azar no Rio de Janeiro, Mello ressalta inclusive que o Brasil sempre viu os jogos de azar pela perspectiva conservadora. Contudo, ele lembra também que esse tipo de negócio sempre esteve vinculado a políticos. > > “Pode parecer um paradoxo, mas isso é explicado por outra característica da política brasileira, que é o fisiologismo. Houve uma intensa atuação de lobbies relacionados a apostas, com promessas de favorecimento a diversos grupos dentro do Congresso Nacional”, acrescenta. > > ### **Paixão nacional como motor** > > Outro fator apontado como importante nessa equação é a paixão do brasileiro por futebol, já que as apostas em eventos esportivos representam parte significativa desse mercado. Empresas do setor começaram a realizar propaganda em diversos eventos desde 2018 e patrocinam pelo menos 30 clubes das séries A e B do Campeonato Brasileiro, incluindo Flamengo e Corinthians. > > “É um mercado novo, que explora uma paixão nacional. As pessoas podem pensar que aquilo não é um jogo de azar, mas de conhecimento técnico sobre o esporte, o time, os jogadores”, afirma Mello. De acordo com José, 80% dos apostadores brasileiros são considerados recreativos, ou seja, que apostam em pequenas quantias. “É aquela coisa de mandar no grupo de amigos que apostei no time que ganhou”, diz. > > Daniel Dias, professor da FGV Direito Rio de Janeiro, lembra, contudo, que faltam dados comparativos com outros países para cravar se a paixão do brasileiro por futebol move mais apostas do que em outros países onde acontece o mesmo fenômeno. > > “Independentemente disso, é uma novidade, e tudo o que é novo atrai atenção. Além disso, o mundo das bets está entrando com muita publicidade agressiva”, diz Dias. > > Com a regulamentação do mercado, as bets vão precisar ter sede no Brasil e licenciamento para seguir patrocinando os times de futebol e outros eventos esportivos. Em outros países, como no Reino Unido, o patrocínio das casas de apostas foi proibido de ser estampado nas camisas dos clubes a partir de 2026. > > “A gente vê grandes jogadores de futebol, da seleção, vinculando suas imagens às apostas esportivas. Além disso, a gente tem anúncio em tudo quanto é canto, num ambiente sem categorização de idade”, afirma Rodrigo Machado, psiquiatra e coordenador do Grupo de Dependências Tecnológicas do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP). > > ### **Espaços físicos em locais paradisíacos** > > Em 1920, o então presidente Epitácio Pessoa chegou a liberar os cassinos, mas só em balneários, para fomentar o turismo e custear o saneamento básico no interior. Mas tanto os estados quanto o Governo Federal fecharam vários dos hotéis-cassinos, que só voltaram a ser estimulados a partir de 1930, durante o governo de Getúlio Vargas. > > Agora, com o mercado online efervescente, há a expectativa de que o país também volte a aceitar os espaços físicos de apostas. E ter um litoral vasto é considerado um ativo interessante para a eventual instalação de cassinos físicos. > > O Congresso discute um projeto de lei para regulamentar o jogo do bicho, a corrida de cavalo e os cassinos. O texto do PL 2.234, de 2022, é uma versão do PL 442, que tramitava desde 1991 e foi aprovado na Câmara dos Deputados em 2022. O documento está em tramitação no Senado, com última movimentação no início de agosto deste ano. > > Representantes de empresas com atuação em Las Vegas, como o presidente da Caesars Sportsbook no Brasil, André Feldman, têm realizado encontros com senadores e integrantes da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda. > > Segundo a ferramenta Agenda Transparente, da Agência Fiquem Sabendo, Feldman realizou pelo menos três encontros com representantes do Executivo e Legislativo desde 2023. A última delas no dia 4 de setembro, com o senador Rogério Carvalho (PT/SE) e integrantes do MF. Já Alex Pariente, vice-presidente sênior do Hard Rock International para hoteis e cassinos, encontrou-se em maio com representantes do MF. > > “Estamos num país que tem muitas belezas naturais, então, se forem aprovados os cassinos presenciais, é um mercado fantástico para instalar resorts e cassinos e fomentar o jogo de azar presencialmente”, lamenta Machado. > > ### **Desigualdade social como pano de fundo** > > A pesquisa do DataSenado mostra que o perfil principal de apostadores no Brasil são pessoas do sexo masculino, entre 16 e 39 anos, que ganham até dois salários-mínimos. Entre as pessoas que apostaram, cerca de 58% estão com dívidas em atraso há mais de 90 dias. > > ### **Por que é tão perigoso se viciar em games de aposta?** > > Os dados corroboram as pesquisas já divulgadas pela SBCV e o Banco Central sobre o perfil de quem está se tornando consumidor nesse mercado. Para os pesquisadores entrevistados pela DW, são estatísticas que revelam o papel da desigualdade social na proliferação das bets. > > “A camada social mais pobre é mais vulnerável a esse tipo de atividade, pois são pessoas que muitas vezes estão endividadas ou querendo fazer uma grana extra, que estão com a corda no pescoço”, afirma Dias. > > Mello ressalta também as desigualdades educacionais como fato. “No Brasil, os mais pobres são também os que têm menos escolaridade formal. Essas empresas prometem enriquecimento, mudança de padrão de vida a uma população desesperançada. Então, a expectativa de ascensão social se dá por esse meio”, diz.

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    > Morreu nesta quinta-feira (3) o jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira, um dos símbolos do telejornalismo brasileiro. Cid Moreira tinha 97 anos e estava internado com pneumonia em um hospital em Petrópolis, Rio de Janeiro. > > Nascido em Taubaté, interior de São Paulo, em 1927, começou sua carreira como locutor de rádio em 1944 na Rádio Difusora de Taubaté. Mudou-se para mudar para São Paulo em 1949, onde trabalhou na Rádio Bandeirantes e como locutor de publicidade na Propago Publicidade. > > Cid Moreira começou carreira no rádio Em 1951, foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga no Rio de Janeiro. Estreou como locutor de noticiário em 1963, no “Jornal de Vanguarda”, da TV Rio. Nos anos seguintes, trabalhou nesse mesmo programa em várias emissoras, como Tupi, Globo, Excelsior e Continental. > > Foi escalado para fazer parte equipe do recém-lançado Jornal Nacional em sua estreia em setembro de 1969. Durante 26 anos, Cid Moreira apresentou o Jornal Nacional — Memória Globo, ele apresentou o telejornal cerca de 8 mil vezes. A partir de 1996, Cid Moreira deixou a bancada do telejornal e passou a ler apenas os editorias. Também participou do “Fantástico” narrando reportagens desde sua estreia, em 1973.

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    > Ilha Comprida, paradisíaco município do litoral sul de São Paulo, é aparentemente pacata com seus pouco mais de 13 mil habitantes e enorme beleza natural. No entanto, com a chegada das eleições municipais, a suposta tranquilidade deu lugar à tensão devido a denúncias de violência política. > > O caso mais recente ocorreu há cerca de um mês, quando Cristiano Di Giovani, candidato do PT a vice-prefeito, foi agredido e ameaçado na porta de casa e na frente da esposa e dos filhos horas após denunciar uma suposta irregularidade da prefeitura durante entrega de cestas básicas no dia 3 de setembro. Cristiano é o vice da chapa de Milton Furacão (PT). > > O cenário de violência política é potencializado pelo fato de a cidade possui mais eleitores do que habitantes. O fenômeno, que se repete em outras 568 pequenas cidades brasileiras, costuma acompanhar registros de turismo eleitoral, partidos de fachada, compra de votos e a formação de coronelatos locais. > > Sassá Tupinambá (Psol), outro candidato de esquerda à Prefeitura de Ilha Comprida, contou que há relatos sobre chegada de eleitores que não residem na cidade no dia das eleições, com ônibus fretados vindos de regiões do interior de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. "Esse movimento levanta sérias suspeitas sobre a legitimidade do processo eleitoral. Soubemos de endereços que têm de 10 a 30 títulos eleitorais registrados", disse. > > Pela direita, concorrem a atual prefeita Maristela Cardona (Republicanos), que assumiu o cargo após Geraldino Júnior (PL) ter seu mandato cassado em julho; Rodrigo Giz (Podemos); e Ric Ragni (PL), filho de Márcio Ragni, primeiro prefeito da cidade, e tem Mara Ventura como vice. Ela é esposa de Décio Ventura, o homem apontado como o principal articulador do grupo político hegemônico local. > > ### **Distribuição de cestas básicas sem projeto alimentar** > > Alessandra Di Giovani, presidente do diretório municipal do PT e esposa de Cristiano, o candidato a vice que foi atacado, contou sobre a distribuição de cestas relizada pela Prefeitura de Ilha Comprida em período eleitoral. > > "Eles [a chapa da atual prefeita] receberam 500 cestas básicas do governo do estado. O Tarcísio de Freitas (Republicanos) é uma espécie de padrinho político das candidaturas. Pela lei, podem fazer essa distribuição de cestas básicas, mas precisam de um projeto alimentar para tal. O problema é que fizeram a entrega aleatoriamente e nós fomos ao local para denunciar", narrou > > "O Milton filmou à distância, eu e o meu marido [Cristiano] também estivemos lá. Quando questionei quem era o responsável pelo projeto, a servidora respondeu: 'Sou eu, por quê? A senhora quer uma cesta básica? Vá ao fim da fila'. Eu disse que não, que só queria informações sobre o projeto alimentar, e aí ela começou a ser hostil comigo", completa Alessandra, acrescentando que gravaram a ação e seguiram para a delegacia registrar um boletim de ocorrência contra a atual administração. "Também encaminhamos o caso para o Ministério Público." > > Em um áudio enviada a grupo de WhatsApp que reúne petistas e psolistas, Milton critica Maristela: "Não sabemos se é candidata ou prefeita". Na mesma mensagem, ele anunciava que a denúncia sobre a distribuição irregular das cestas básicas foi encaminhada para a Justiça Eleitoral. > > "Sua campanha está usando os serviços básicos que a prefeitura têm de prestar para a população para fazer vídeos. Em 3 de setembro, estavam sendo distribuídas cestas básicas do governo do estado de forma eleitoreira, caracterizando um crime eleitoral, pois não havia critérios mínimos de triagem. Só se pode distribuir cestas básicas desta maneira quando é declarado estado de sítio ou calamidade pública. De outra forma, deve-se levar em consideração as condições dos beneficiados", argumenta o candidato do PT. O episódio violento ocorreu horas depois da denúncia. > > ### **Agressão e ameaça** > > "A distribuição das cestas ocorreu de manhã. De tarde, fomos para Iguape [cidade vizinha], onde levei meus filhos para estudar música. Quando retornei, já ia sair com toda a família de novo. Minha casa é um sobrado e eu subi com os meus filhos só para pegar um casaco para eles", relata Alessandra. "Quando eu voltei, o rapaz já estava no portão. Ele é funcionário público e estava armado. Eu consegui controlar a situação, apesar de ele estar muito alterado." > > Cristiano, que não quis falar à reportagem, esperava a esposa e os filhos no carro quando viu o homem tocar a campainha da casa. Ele trabalha com conserto de equipamentos de refrigeração e disse ter pensado ser um possível cliente. Desceu do carro e foi perguntar se poderia ajudar. Ao constatar que era Cristiano, o homem lhe desferiu um soco no rosto e sacou a arma. > > "O indivíduo voltou a ameaçar o declarante afirmando que se registrasse a ocorrência 'iria matá-lo'. Posteriormente, [Cristiano] ficou sabendo que o indivíduo teria passado na oficina de seu amigo Milton Furacão, onde ficou sabendo do endereço do declarante, sendo que o amigo informou ter acreditado que o mesmo o estava procurando para prestação de serviços", diz um trecho do boletim de ocorrência. > > "Quando eu flagrei a cena, o cara se assustou, colocou a mão para trás e eu não vi a arma. Perguntei se ele estava armado, e ele confirmou. Mas guardou o armamento na cintura ou em algum bolso", disse Alessandra. "Meu filho de 10 anos, que é autista, e a minha filha, de 15, presenciaram tudo. Eu tentei acalmar todos os envolvidos: as crianças, o homem alterado e o meu marido que estava bravo por ter levado o soco." > > O agressor, já identificado pela Polícia Civil conforme consta no boletim de ocorrência, teria ido tirar satisfação com o casal pelo que considerou falta de respeito com os servidores públicos, que foram chamados de 'criminosos' por Cristiano no ato das denúncias. A reportagem obteve o vídeo gravado pelos petistas e, nas imagens, é possível observar as trocas de farpas e acusações entre os opositores e os servidores que faziam a distribuição das cestas. > > Durante a gravação, Cristiano expressou sua revolta com o que considerou uso eleitoral das cestas básicas. Os servidores, ofendidos com a agressividade, retrucaram que ele estaria contrário à distribuição de alimentos em si. E assim ocorreu o bate boca. No vídeo, não aparece nenhuma agressão física. Alessandra explica que a denúncia feita às autoridades é contra a prefeitura, e não contra os servidores. > > Ainda que tenha contornado a situação e convencido o homem a ir embora, o casal registrou a ocorrência na Delegacia de Polícia de Ilha Comprida e o caso foi remetido à promotoria da cidade vizinha Iguape para investigação dos acontecimentos. > > Enquanto isso, Alessandra arrisca uma análise acerca do episódio: "Qualquer tipo de violência, seja física ou psicológica na política tem um impacto devastador sobre a sociedade, atingindo diversos níveis. Mina a democracia, desestimula a participação popular e gera um ambiente de medo e repressão. Quando figuras políticas ou ativistas sofrem agressões físicas, o debate público deixa de ser conduzido por argumentos e ideias, passando a ser dominado pela intimidação e pelo uso da força". > > "A longo prazo, as diversas violências podem levar à erosão dos valores democráticos, criando uma cultura de impunidade e perpetuação da violência. O resultado é uma sociedade mais dividida, menos participativa e com uma sensação crescente de insegurança, que impede o desenvolvimento saudável de processos democráticos e sociais", finalizou. > > A reportagem entrou em contato com Maristela e pediu seu posicionamento sobre a acusação da oposição acerca da distribuição de cestas básicas em 3 de setembro, mas a prefeita não retornou até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para a manifestação da candidata. > > ### **Perseguição** > > "Fui intimidada e não gostaria que entrassem detalhes da história que possam me identificar. Aqui há uma perseguição muito grande", disse Ana Carolina*, outra vítima de violência política na cidade litorânea. Ela é uma pessoa envolvida com a vida pública de Ilha Comprida e apoia candidaturas que fazem oposição ao grupo que detém a hegemonia da política local. > > Segundo seu relato, compareceu a um evento público em agosto e cobrou pessoas ligadas à prefeitura sobre a falta de transparência no processo eleitoral. "Tentaram calar a minha boca com o jurídico deles, mas respondi com diplomacia. Foi uma conversa diplomática, apesar das perguntas capciosas que me faziam. O problema é que havia lá um homem, da direita, que já me perseguia na cidade", detalhou. > > Após o término do embate no evento público, ela foi para casa. "Quando cheguei, tinha um carro preto parado na rua bem em frente à minha casa, com os faróis baixos, apontando para dentro. Chovia bastante e enquanto um parente meu abria o portão, e demorava um pouco, o veículo subiu os faróis e eu fiquei em pânico. Quando abriu o portão, eu entrei e fiquei escondida. Falei ao parente: 'Se esse carro for embora agora que a gente entrou, ele está aqui para nos intimidar'. Foi dito e feito", narrou. > > "Isso é uma cultura aqui na cidade para falar a verdade. Quem bater de frente com a política local acaba sendo alvo desse tipo de intimidação. Então o pessoal tem medo de intimidação, de perder o emprego etc. É uma forma de perpetuarem essa política", concluiu, reiterando que seu caso não é isolado. > > ### **Mais eleitores do que habitantes** > > Antes parte de Iguape, Ilha Comprida foi emancipada em 1992 e, até hoje, o seu cartório eleitoral é dividido com o município vizinho. De acordo com o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022, a população da cidade é de 13.436 habitantes. No entanto, segundo dados oficiais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fornecidos pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), o município possui 13.538 títulos eleitorais registrados. Moradores ouvidos pela reportagem afirmam que a diferença já foi muito maior. > > De acordo com o site oficial da prefeitura, a população estimada para 2024 é de 13.955 pessoas, o que ultrapassaria o número de eleitores. Mas, ainda assim, extrapola o parâmetro estabelecido pelo TSE sobre o que pode ser considerado 'dentro da normalidade'. Em teoria, a oposição pode até pedir que seja feita uma revisão do eleitorado na cidade. > > "Tem gente que diz que muitos desses eleitores a mais seriam pessoas que têm sua segunda residência aqui, casas de veraneio, e que teriam escolhido votar em Ilha Comprida", afirmou Sassá Tupinambá, candidato a prefeito pelo Psol. "Mas, veja, aqui no litoral paulista é comum que haja muita gente nessa condição em cidades como Guarujá, Mongaguá, São Sebastião, Ilha Bela e tantas outras repletas de casas de veraneio. Mas só em Ilha Comprida encontramos essa disparidade. Proprietários de imóveis virem votar aqui não justifica o número de eleitores ser maior que a população." > > Segundo o artigo 104 da Resolução 23.659/2021 do TSE, a revisão do eleitorado poderá ser determinada quando comprovada fraude que possa vir a comprometer a rigidez do cadastro eleitoral. E um dos pré-requisitos para que se peça essa revisão de ofício está no fato de uma cidade ter o eleitorado superior a 80% da população projetada para aquele ano pelo IBGE. Em Ilha Comprida, o coeficiente está em mais de 97% levando em conta a população estimada para este ano e divulgada pela prefeitura. > > ### **Outras cidades com mais eleitores que habitantes** > > Em 28 de agosto, a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Águas Rasas em Estebão Veloso (PI), justamente pelo fato de a cidade ter mais eleitores que habitantes: são 275 eleitores além da população de 13,6 mil pessoas. As denúncias que ensejaram a abertura das investigações apontam para possíveis fraudes envolvendo um candidato a vereador. > > Meses antes, em abril, uma outra operação da PF com semelhante motivação atingiu o município de São José do Ribamar (MA). Segundo as investigações, um recrutador aliciava moradores de cidades vizinhas e os levava pessoalmente até o cartório eleitoral para que fizessem a transferência de domicílio eleitoral. O objetivo era beneficiar candidaturas com um acréscimo de votos. > > Na sequência, a investigação chegou a Paço do Lumar, também no Maranhão, e novas operações semelhantes começaram a pipocar pelo país, como a Voto Certo, que cumpriu mandados de busca e apreensão em Nova Castilho, no interior de São Paulo, com seus 1.062 moradores e 1.230 eleitores. > > Em maio, a Operação Endereço Certo da PF mirou o município de Guaratuba, no litoral do Paraná. Na ocasião, era investigada a transferência de eleitores de Garuva (SC). Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão. > > Segundo o Censo 2022 do IBGE, entre 2020 e 2022, houve um aumento considerável de cidades com essa característica, saindo de 493 para 569 em todo o país. Em alguns casos, a diferença pode chegar a 100%. > > Em Assunção (PI), diversos partidos locais denunciaram à Justiça Eleitoral o que consideraram um aumento desproporcional do número de eleitores no último ano. A cidade de 7.452 habitantes e 7.906 eleitores registrou 750 transferências eleitorais entre 2023 e 2024, totalizando 10% do eleitorado. > > ### **Critérios para pedido de revisão de eleitorado** > > De acordo com a resolução do TSE, além do coeficiente de 80% entre moradores e eleitorado, há outros dois critérios para que seja pedida a revisão do eleitorado. Um deles aponta que o total anual de transferências eleitorais não pode ser superior a 10% do eleitorado da cidade. O caso de Assunção (PI) cumpre os dois requisitos. > > Segundo os advogados Wallyson Soares e Samuel dos Anjos, que acompanham os desdobramentos do caso de Assunção, a Justiça Eleitoral também pode determinar a correição do eleitorado se houver indícios de fraudes nas transferências, como as investigadas pela PF. > > "Muitos eleitores teriam conseguido transferências de títulos apresentando apenas notas fiscais de compras para comprovar vínculo com o município, além de declararem residência sem de fato viverem na cidade, caracterizando falsidade ideológica, crime previsto no artigo 350 do Código Eleitoral", dizem os advogados em nota enviada à reportagem. > > Segundo apontam os profissionais, o crescimento no número de eleitores acima dos padrões também levanta suspeitas sobre a ação de grupos interessados em atrair eleitorado para cidades pequenas, com pouca visibilidade e, assim, evitar investigações que apurem possíveis formações de currais eleitorais nesses municípios. > > *Raphael Sanz é jornalista, escritor e músico independente. > > *O nome foi alterado para preservar a identidade da fonte > > Edição: Martina Medina

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    > Ao menos nove pessoas morreram e outras 14 ficaram feridas em um ataque aéreo israelense contra um edifício no centro de Beirute, informou nesta quinta-feira (03/10) o Ministério da Saúde do Líbano. > > Além disso, um porta-voz militar israelense advertiu sobre mais ataques no sul da capital libanesa nas próximas horas. > > O Ministério da Saúde Pública informou inicialmente que o bombardeio contra um prédio na região de Al Bashura, no coração da cidade, havia deixado dois mortos e 11 feridos, mas atualizou os números depois de informar que mais pessoas morreram em decorrência dos ferimentos sofridos. > > Este foi o segundo ataque ao centro da capital libanesa nesta semana. A maioria dos bombardeios anteriores na região foram direcionados contra subúrbios ao sul da cidade. > > O prédio atingido no bombardeio, realizado na madrugada de quarta (02/10) para quinta-feira, fica a poucos quarteirões do Palácio do governo, do Parlamento libanês e de diversas embaixadas. > > Por sua vez, o jornal libanês Annahar disse que o ataque foi direcionado contra um centro médico pertencente à Autoridade de Saúde Islâmica, uma organização ligada ao Hezbollah. > > ### **Mais de 46 libaneses mortos em 24h** > > Até agora, neste ano, as sedes dessa organização em diferentes partes do Líbano, além de ambulâncias de seu Departamento de Defesa Civil, foram alvo de bombardeios israelenses. > > Como tem acontecido nos últimos dias, o porta-voz militar israelense em árabe, Avichay Adraee, pediu aos moradores de três bairros do subúrbio de Dahieh, no sul de Beirute, que se afastem de algumas áreas porque elas serão bombardeadas. > > Ao menos 46 pessoas morreram e 85 outras ficaram feridas nos bombardeios israelenses contra o Líbano na quarta-feira, informou o Ministério da Saúde Pública do país. > > Os ataques de Israel no Líbano desde o início das hostilidades entre as forças israelenses e o grupo xiita libanês Hezbollah, em outubro do ano passado, mataram cerca de 2 mil pessoas. > > ### **Soldados israelenses morrem** > > Nesta quarta-feira, Israel confirmou que ao menos oito soldados do país morreram e sete ficaram feridos em confrontos com o Hezbollah no sul do Líbano. Todos tinham entre 21 e 23 anos. > > Estas são as primeiras baixas israelenses desde que militares israelenses iniciaram uma incursão terrestre no país vizinho, segundo informou o Exército do país. > > As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram que realizaram duas incursões no Líbano até o momento e alertaram os moradores para deixaram suas casas em mais de 20 áreas. > > Já o Hezbollah disse que repeliu forças israelenses em três vilarejos no sul do Líbano. > > ### **Israel anuncia morte de líder do Hamas** > > Também nesta quinta-feira, o Exército israelense disse ter matado um líder sênior do Hamas em um ataque aéreo na Faixa de Gaza há cerca de três meses. Segundo os militares, um ataque a um complexo subterrâneo no norte de Gaza matou Rawhi Mushtaha e dois outros comandantes do Hamas. > > Não houve nenhum comentário imediato do Hamas. Mushtaha era um colaborador próximo de Yahya Sinwar, o principal líder do Hamas que ajudou a planejar a ofensiva de 7 de outubro. Acredita-se que Sinwar esteja vivo e escondido em Gaza. > > Nas últimas semanas, os ataques israelenses no Líbano mataram o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e vários de seus principais comandantes. > > Os militares israelenses disseram na quinta-feira que atingiram cerca de 200 alvos do Hezbollah em todo o Líbano, incluindo instalações de armazenamento de armas e postos de observação. > > O governo israelense disse que os ataques mataram pelo menos 15 combatentes do Hezbollah. Não houve confirmação independente. > > Centenas de milhares fugiram de suas casas, já que Israel alertou as pessoas para se retirarem de cerca de 50 vilarejos e cidades no sul do país, dizendo-lhes para se mudarem para áreas que ficam a cerca de 60 quilômetros da fronteira e consideravelmente mais ao norte do que a zona tampão declarada pela ONU.

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    > O grupo palestino Hamas reivindicou, nesta quarta-feira (02/10), um tiroteio em Jaffa, ao sul de Tel Aviv, que deixou sete israelenses mortos e 17 feridos, na última terça (01/10). > > Dois homens das brigadas Ezedin al Qasam, de 19 e 25 anos, abriram fogo em dois locais diferentes no bairro israelense, em um vagão de trem e a céu aberto em uma avenida, segundo a Al Jazeera. > > Os dois homens que realizaram o ataque residiam em Hebron, na Cisjordânia, e posteriormente foram mortos por civis e por um segurança municipal, segundo as autoridades israelenses. > > Ataque descrito como “operação heroica” pelo Hamas aconteceu horas antes do lançamento de mísseis iranianos contra Israel Escalada de tensão no Oriente Médio O ataque descrito como uma “operação heroica” pelo Hamas aconteceu horas antes do lançamento de mais de 100 mísseis iranianos em direção ao território israelense. > > O Corpo da Guarda Revolucionária do Irã (IRGC, por sua sigla em inglês) afirmou que o ataque com mísseis seria uma retaliação pelos assassinatos do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, e de um comandante iraniano. > > O porta-voz do Hezbollah, Mohammad Afif, declarou, também nesta quarta-feira que o ataque de mísseis reivindicado IRGC no dia anterior contra uma área de Tel Aviv foi apenas “a ponta do iceberg” e assegurou que o grupo libanês também tem capacidade suficiente, incluindo combatentes, armas e munições, para repelir Israel. > > Ele declarou ainda que o ataque com mísseis contra Israel “já foi concluído” e que se tratou de um ato de legítima defesa. No entanto, esclareceu que serão tomadas medidas mais duras em caso de retaliação. > > Enquanto isso, no Líbano, o Hezbollah e as tropas israelenses travam combates no sul do país. No campo de batalha, o grupo libanês tem enfrentado a infantaria e veículos blindados das Forças de Defesa Israelenses (FDI, como é chamado o exército do país) perto da fronteira entre os dois países, de modo a fazer com que as forças recuem. > > (*) Com Wafa

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    Alguém sabe receita de Cuca
  • NoahLoren NoahLoren Now 100%

    Receita de Cuca Simples

    Ingredientes (20 porções)

    • 4 ovos

    • 2 xícaras de açúcar

    • 2 colheres (sopa) de manteiga ou margarina em temperatura ambiente

    • 1 colher (chá) de essência de baunilha (opcional)

    • 1 xícara de leite

    • 4 xícaras de farinha de trigo

    • 2 colheres (sopa) de fermento em pó químico

    Para a farofa

    • 1 xícara de açúcar

    • 1 xícara de farinha de trigo

    • canela a gosto

    • 2 colheres (sopa) bem cheias de manteiga ou margarina em temperatura ambiente

    Modo de preparo

    Passo 1 :

    Na batedeira, bata primeiro os ovos, o açúcar e a manteiga até formar um creme esbranquiçado.

    Passo 2 :

    Coloque a essência, se desejar dar um gostinho mais acentuado no bolo (opcional)

    Passo 3 :

    Em seguida, acrescente o leite.

    Passo 4 :

    Continue batendo.

    Passo 5 :

    Aos poucos vá acrescentando a farinha de trigo e batendo.

    Passo 6 :

    Use uma espátula para ajudar a misturar a massa.

    Passo 7 :

    Por último, acrescente o fermento e bata.

    Passo 8 :

    Unte uma forma com manteiga e farinha e despeje a massa.

    Passo 9 :

    Reserve.

    Passo 10 :

    Para a farofa. Coloque todos os ingredientes numa tigela e vá mexendo até formar uma farofinha.

    Passo 11 :

    Espalhe a farofa no bolo e leve ao forno preaquecido em 180° C entre 30 a 45 minutos.

    Essa receita foi postada por Raquel Pereira no site TudoGostoso.

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  • www.aosfatos.org

    O Aos Fatos fez uma checagem de fatos sobre as entrevistas do Ricardo Nunes(MDB), da Tabata Amaral(PSB) do José Luiz Datena(PSDB) no podcast Inteligência Limitada. As entrevistas com Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB) já estavam agendadas no momento da publicação dessas matérias. Eu não sei esse portal vai trazer checagem delas também, mas provavelmente sim.

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    www.brasildefato.com.br

    > Um total de 199 marcas operadas por 95 empresas de bets estão autorizadas a continuar operando no país. O Ministério da Fazenda divulgou na noite desta terça-feira (1º) a lista das casas de apostas virtuais que pediram autorização até 30 de setembro e cumpriram os requisitos legais para se manterem em funcionamento. > > Ao todo, são 193 marcas de 89 empresas a continuar operando em âmbito nacional. Ainda há seis marcas de seis empresas autorizadas a funcionar em âmbito estadual: cinco no Paraná e uma no Maranhão. Veja as listas nacional e estadual > > O número de empresas estaduais pode aumentar nas próximas horas, caso mais estados e o Distrito Federal enviem ao Ministério da Fazenda as bets autorizadas a funcionar localmente. > > O número de empresas autorizadas é menor que a quantidade de pedidos. Segundo o Sistema de Gestão de Apostas (Sigap) do Ministério da Fazenda, 180 empresas apresentaram 185 pedidos, dos quais 31 foram protocolados na segunda-feira (30). > > A diferença ocorreu porque muitas empresas não conseguiram cumprir todos os requisitos, como apresentar todos os documentos exigidos ou comprovar capacidade técnica. > > O Sigap fornece o nome de registro da empresa, não a marca comercial do site, o que muitas vezes dificulta a consulta aos sites legalizados. > > Até 10 de outubro, os sites que não pediram autorização continuarão no ar. Isso porque o governo concedeu um prazo de dez dias para que os apostadores retirem o dinheiro dessas páginas. > > A partir de 11 de outubro, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) bloqueará as páginas ilegais. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, até 600 páginas terão o acesso derrubado. > > ### **Empresas legalizadas** > > A lista divulgada nesta noite é a lista positiva, das empresas legalizadas. Com base nessa lista, o usuário poderá pedir às empresas, que não façam parte da relação, a devolução do dinheiro depositado nos sites. > > O ministro Fernando Haddad pediu que a Secretaria de Prêmios e Apostas antecipe a divulgação da lista negativa, das empresas recusadas. De acordo com o ministro, essa lista demora mais porque é preciso explicar os argumentos jurídicos que levaram à recusa da autorização de funcionamento. > > Edição: Carolina Pimentel

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    qual seu AC mesmo?
  • NoahLoren NoahLoren Now 100%

    Nem o Jones nem o Manoel podem se queimar dessa forma... Mas eu posso.

    Todo mundo lembra que o Monark defendeu a existência de um partido nazista no Brasil.

    Mas pouca gente se lembra que o Kim Kataguiri participou do episódio do FlowPodcast e não discordou do Monark.

    Além disso ele já criticou o fato da Alemanha ter criminalizado o nazismo.

    Mais tarde ele se desculpou com a comunidade judaica dizendo que estava bêbado na ocasião.

    "Chapéu de fascista é marreta. E suástica precisa apanhar até virar cata-vento."

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  • qual seu AC mesmo?
  • NoahLoren NoahLoren Now 100%

    Como advogado aconselho a permanecer em silêncio.

    Tudo o que disseres pode e será utilizado contra vós no Tribunal da Internet.

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  • www.monitordooriente.com

    > 1 de outubro de 2024 às 17:28 O jornal israelense The Jerusalem Post recebeu denúncias após publicar e deletar logo em seguida um artigo que sugeria a anexação ilegal do Líbano e de outros Estados do Oriente Médio a Israel, como parte de uma chamada “terra prometida”. > > “O Líbano é parte do território prometido de Israel?”, apontou o texto publicado em 25 de setembro, coincidindo com a escalada aérea ao país árabe e antecipando a subsequente invasão por terra, na manhã desta terça-feira (1º). > > O momento da publicação, assim como seu conteúdo explícito, levaram críticos a indicar o material como prova das ambições expansionistas de Israel. > > Segundo o cineasta e autor canadense Omar Mouallem: “Este editorial do Jerusalem Post que defende anexar partes de Líbano, Síria, Jordânia e Iraque, como parte de um ‘Grande Israel’ foi discretamente deletado, porém, por sorte, está arquivado. Vejam os objetivos de longo prazo dos poderosos extremistas de Israel”. > > O texto, escrito pelo ideólogo colonial Mark Fish, insiste que a terra “prometida por Deus” aos “filhos de Israel” inclui, para além do território designado Israel — ocupada na Nakba ou “catástrofe”, de 1948, mediante limpeza étnica planejada —, partes da Faixa de Gaza e Cisjordânia, assim como Líbano, Síria, Jordânia, Iraque e mesmo Turquia. > > Como base, Fish reivindica numerosos textos religiosos. “O Torá dá diretrizes claras sobre as áreas que devemos conquistar ao tomar posse da terra”, argumentou, ao pormenorizar o conceito de “Grande Israel”, com fronteiras bíblicas, “desde o rio do Egito [Nilo ou Sinai] ao rio Eufrates”. > > Após denúncias nas redes sociais, o Jerusalem Post removeu o artigo de suas páginas. No entanto, o texto continuou a circular online, ao incitar colonos extremistas. > > “Deus nos disse que temos o direito sobre toda a terra que conquistarmos nas fronteiras mencionadas”, enfatizou Fish, ao propagar conceitos do sionismo religioso e sequestrar a escritura judaica para fins coloniais. > > “Todo lugar onde tocar a sola de nosso pé será nosso — dos bosques e do Líbano até o rio Eufrates e mar a oeste, que será nossa fronteira”, reiterou. “A promessa do Criador coloca claramente as terras do Líbano dentro de nossas terras prometidas”. > > A publicação sucede um ano de genocídio em Gaza, conforme denunciado pela África do Sul no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sediado em Haia. Entre as evidências, estão declarações similares de cunho fundamentalista e desumanizante contra comunidades e países árabes e palestinos, proferidos por jornalistas e políticos israelenses. > > Em Gaza, são 41 mil mortos, 96 mil feridos e dois milhões de desabrigados desde outubro de 2023. > > Há quinze dias, Israel intensificou ataques aéreos ao Líbano, após atentados terroristas — atribuídos ao Mossad — que explodiram pagers e walkie-talkies nas ruas do país. Desde então, são mil mortos, 2.600 feridos e um milhão de deslocados à força. > > Nesta terça-feira (1º), Israel iniciou uma invasão por terra ao território libanês, seguida — horas depois — por uma resposta do Irã à escalada regional, com mísseis balísticos que chegaram a Tel Aviv e outras cidades e colonatos. > > Textos como o de Fish são condenados por disseminar não apenas propaganda de guerra, como incitar pogroms cometidos por colonos ilegais israelenses contra aldeias e cidades palestinas nas terras ocupadas da Cisjordânia e de Jerusalém. > > A tese de “Grande Israel” foi proferida pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em seu discurso à Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro de 2023, ainda antes de se deflagrar a crise em Gaza. Na sessão deste ano, Netanyahu repetiu seus mapas, desta vez com a legenda messiânica “Bênção” e “Maldição” — em alusão a Israel e seus inimigos, respectivamente. > > O Jerusalem Post não comentou, tampouco se desculpou pela matéria. Não confundam Mark Fish com Mark Fisher! - O segunda já tá morto faz tempo.

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    www.cnnbrasil.com.br

    > Um eclipse solar poderá ser visto da América do Sul na tarde desta quarta-feira (2). Embora os nossos vizinhos do Chile e Argentina possam testemunhar um eclipse solar anular, aqui no Brasil ele será visível apenas de maneira parcial. > > Um eclipse solar ocorre quando a Lua está posicionada entre o Sol e a Terra, impedindo que a luz atinja alguns pontos do nosso planeta. Os eclipses do tipo anular acontecem quando a Lua se posiciona exatamente na frente do Sol, deixando o disco solar quase todo coberto e escuro, com apenas uma borda fina luminosa à vista, lembrando um anel. > > Nos eclipses solares parciais, a Lua encobre apenas um pedaço do Sol, como se nosso astro tivesse levado uma “mordida”. > > Os eclipses solares totais acontecem a cada 18 meses e duram poucos minutos, enquanto os parciais — em que a Lua não cobre completamente o Sol — ocorrem pelo menos duas vezes por ano em algum local da Terra. > > ### **Como observar o eclipse do Sol nesta quarta (2)?** > > O eclipse solar parcial não será visível em todo o território brasileiro. Poderão observar o fenômeno: todos os estados da região Sul, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e parte dos estados da Bahia, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. > > O lugar com vista de maior porcentagem do eclipse será no Rio Grande do Sul, onde os habitantes poderão ver uma “mordida” maior no Sol — 38% da superfície encoberta. > > O início e o final do evento dependem da localização, mas o eclipse deve ocorrer entre 16h30 e 18h30, com auge por volta das 17h40 (horário de Brasília). > > ### **Dicas de observação** > > Não olhe para o Sol sem proteção! Se você estiver nos locais em que o fenômeno será visível, saiba que não é seguro olhar para um eclipse solar sem equipamentos adequados, pois isso pode causar lesões graves nos olhos. Também não é recomendado vê-lo por lentes de câmera, binóculos ou telescópios sem um filtro adequado. > > O ideal é utilizar lentes com padrão ISO 12312-2, que não estão presentes em óculos de sol normais. Vale lembrar que óculos de sol comuns não são seguros para olhar diretamente para o Sol, por mais escuras que sejam as lentes. > > Os acessórios podem ser comprados até mesmo pela internet, mas é importante se certificar de que eles cumprem as normas de segurança. > > Caso no dia do eclipse você não disponha de um equipamento seguro para observar o fenômeno, outra possibilidade é recorrer da observação indireta, feita através de uma projeção.

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    STF anula condenação a cientistas que desmentiram fake news sobre diabetes
  • NoahLoren NoahLoren Now 100%

    Acho que ele quis dizer que nos Estados Unidos houve um caso aonde os argumentos utilizados eram:

    Quem garante que eles estão falando a verdade e nós não;

    E quem disse que nós não temos o direito de consumir fake news.

    Acho que o corretor ortográfico fez isso. Acontece muito comigo.

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  • Gusttavo Lima é indiciado por lavagem de dinheiro e organização criminosa, diz TV - ICL Notícias
  • NoahLoren NoahLoren Now 100%

    Quem diria que um cara que fazia shows superfaturados com dinheiro público estaria envolvido com lavagem de dinheiro!?

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  • Se essa imagem fosse uma questão do Enem, qual seria a pergunta? E a justificativa da resposta?
  • NoahLoren NoahLoren Now 100%

    A imagem acima representa:

    a) Um momento de revolta da população.

    b) Um protesto contra uma figura pública.

    c) Uma baderna generalizada.

    d) Uma multidão de pessoas sob forte emoção.

    e) Todas as alternativas citadas anteriormente.

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  • Turma do Didi foi real ou só um surto coletivo?
  • NoahLoren NoahLoren Now 100%

    Não foi um surto. Eu me lembro de assistir.

    Acho que era exibido na mesma época que Os Caras de Pau.

    A última comédia nacional que vi apenas porque era a coisa menos chata sendo exibida na televisão foi o remake de Escolinha do Professor Raimundo.

    Falando nisso, não assiste o programa original que serviu de inspiração. Mas quando era bem jovem passava a Escolinha do Gugu na Record. Que é a mesma porcaria mas com muito mais mulheres quase peladas. Também assistia animações bíblicas nesse canal. Muito equilibrado.

    A Praça é Nossa do SBT além de achar chato passava enquato eu dormia.

    Antigamente era complicado ter acesso a entretenimento de qualidade dentro de casa.

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  • Estamos de volta @lemmy.eco.br
  • NoahLoren NoahLoren Now 100%

    Muito obrigade pelo seu trabalho duro.

    A instância está funcionando perfeitamente na minha opinião.

    Por favor descanse se possível e cuide da sua saúde. Você merece tendo que lidar com todo esse trabalho.

    Lemmy.eco.br é a melhor instância de todas! <3

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  • Beneficiários do Bolsa Família enviaram R$ 3 bi para bets em um mês, diz BC.
  • NoahLoren NoahLoren Now 100%

    Pra mim deveriam bloquear os sites de bets, remover os aplicativos de jogo de azar de todas as lojas de apps possíveis, criar uma iniciativa especial para oferecer apoio a viciados em jogos de azar, e proibir, de verdade, publicidade de casas de apostas em redes sociais e outros meios de telecomunicação com multas altas e possível prisão.

    Mas infelizmente isso vai ser visto como totalitarismo por muitas pessoas - Influencers.

    As bets não são um problema apenas no Brasil. Elas estão crescendo em vários países, China, Rússia, África do Sul etc. Por enquanto Reino Unido e Estados Unidos lideram o top 10 de países nos quais esse mercado é maior seguidos pela Índia.

    Para além dessas medidas paliativas que eu citei no início do meu comentário. Não tenho nenhum estudo para embasar isso. Mas para mim em países que possuem alta desigualdade. Não estou falando de países pobres nem ricos. Mas de países com grande concentração de renda. Nesses lugares imagino que o estrago desses jogos de azar seja maior.Porquee esse é o fato comum que eu vejo entre todos os países no top 10 de casas de aposta. Se alguém conhecer outro dado...

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  • Ela perdeu R$ 650 mil em bets e abalou a família: ‘Gastei toda herança da minha mãe’
  • NoahLoren NoahLoren Now 100%

    Se eu perdesse 20 reais em bets iria chorar na cama. Nem consigo imaginar como me sentiria perdendo todo esse dinheiro.

    Li a notícia. E não era uma família rica. Eram pessoas de classe média. O pai da família é policial militar.

    A esposa dele começou a jogar a Blaze depois de ser apresentada a ela como uma forma de ganhar dinheiro e ver vídeos de pessoas ganhando.

    Ela perdeu 20 mil e ficou extremamente angustiada. Mas ela já estava viciada em bets e algum tempo depois voltou a apostar e chegou a esse ponto de perder esse valor no título da matéria. Mais ou menos metade é de empréstimos feitos com a mãe dela que havia recebido uma herança. Ela também pediu quantias altíssimas de dinheiro emprestado para o pai e para uma amiga.

    Atualmente está em tratamento psiquiátrico.

    Um aviso para quem quiser ler a matéria completa: menciona suicídio, tentativas de uma pessoa atentar contra a própria vida em determinado momento.

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  • Eu resfriado, e haja vitimismo
  • NoahLoren NoahLoren Now 100%

    A cadeira que acabou quebrada.

    E o Pablo Marçal é que abriu caixinha de perguntas no Instagram enquanto estava na ambulância.

    Enfim, a hipocondria.

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  • Petição pra mudar a instancia de ayom.media pra ayom.top.
  • NoahLoren NoahLoren Now 100%

    Os hetero top finalmente se infiltraram na comunidade?

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  • Project Gutenberg
  • NoahLoren NoahLoren Now 100%

    Eu nem baixo porque tem a opção de ler online e a formatação do texto é boa o bastante.

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  • Recomendação | Ruri Dragon
  • NoahLoren NoahLoren Now 100%

    Me lembrou outro mangá no qual uma garota é filha de um kaiju e quando ela fica muito emocionada ela se transforma numa criatura gigantesca muito parecida com o Godzilla - E a mãe dela não avisou ela sobre isso! Por que esses pais de híbridos nas obras de ficção nunca avisam seus filhos a respeito da "herança" deles? Isso é tipo você ter um filho com alguém de outra cultura e não permitir que seu filho aprenda sobre e essa cultura - Além disso eu acho que no mangá da a entender que ela nasceu de um ovo - A mãe dela é humana, portanto um mamífero... Mas eu provavelmente estou exigindo muita lógica de um mangá sobre uma garotinha moe que se transforma num lagarto gigante porque está apaixonada por um carinha.

    Edit: desculpe, vi que a comunidade se chama "Anime".

    Não vejo nenhum problema em fazer publicações sobre mangas aqui também.

    Novels, jogos, manhuas, manhwas e mangas frequentemente dão origem a animes, quando não o contrário.

    Gostei da sua indicação. :)

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  • Recomendação de aplicativo para Android?
  • NoahLoren NoahLoren Now 100%

    Moshidon - Sou suspeito para falar, mas é um aplicativo criado por um brasileiro, ele é baseado no Megalodon se não me engano, tem vários temas, suporta múltiplas instâncias e permite rascunhos, suporta formatação de texto usando Markdown, BBCode, HTML etc (dependendo da instâncias).

    Megalodon - Possui as mesmas funções do anterior, com menos temas.

    Tusky - Múltiplas instâncias, tema escuro e claro, a função de rascunhos funciona muito bem.

    Mastodon - Aplicativo oficial, disponível na F-droid, bem básico, não possui a função de rascunho mas suporta múltiplas instâncias.

    Atualmente eu utilizo mais o Moshidon.

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  • Um bingo do bolsonarismo no Sete de Setembro
  • NoahLoren NoahLoren Now 100%

    "Afasta de mim esse cálice".

    Música crítica ao regime cívico-militar no Brasil.

    Num ato convocado por um cara que admira o Ustra.

    Um dos maiores monstros da ditadura, responsável por centenas de torturas e estupros inclusive de mulheres grávidas.

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  • Dúvida
  • NoahLoren NoahLoren Now 100%

    Eu não entendo porra nenhuma de tecnologia. Mas acho que isso significa que baniram seu IP. Não sei se tem como você conseguir outro.

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  • NoahLoren Now
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    Noah Loren "Noren"

    NoahLoren@ lemmy.eco.br